Boa Noite Notívagos...A Liberdade é a Felicidade,Ou a Felicidade é A Liberdade ???. O Filme Into
the Wild ou Na Natureza Selvagem. é um filme de Drama biográfico de 2007, escrito
e dirigido por Sean Penn. É uma adaptação do livro de mesmo nome de 1996 de Jon
Krakauer baseado nas viagens de Christopher McCandless através da América do
Norte e sua vida passada no deserto do Alaska no início da década de 1990. O
filme é estrelado por Emile Hirsch como McCandless com Marcia Gay Harden e
William Hurt como seus pais e também possui Catherine Keener, Vince Vaughn,
Kristen Stewart, e Hal Holbrook. Início da década de 90. Christopher McCandless
é um jovem recém-formado, que decide viajar sem rumo pelos Estados Unidos em
busca da liberdade. Durante sua jornada pela Dakota do Sul, Arizona e
Califórnia ele conhece pessoas que mudam sua vida, assim como sua presença
também modifica as delas. Até que, após dois anos na estrada, Christopher
decide fazer a maior das viagens e partir rumo ao Alasca. Christopher
McCandless, era filho de pais ricos, se formou na universidade de Emory como um
dos melhores estudantes e atletas. Porém, em vez de em embarcar em uma carreira
prestigiosa e lucrativa, ele escolhe doar suas economias para caridade,
livrar-se de seus pertences e viajar pelo temido Alasca.
A Felicidade Só é Real Quando é Compartilhada...O filme estreou
durante o Festival de Roma 2007 e mais tarde abriu em Fairbanks, Alaska, em 21
de setembro de 2007 e mais tarde foi nomeado para dois Globo de Ouro e ganhou o
prêmio de Melhor Canção Original "Guaranteed" de Eddie Vedder. Ele
também foi indicado a dois Oscar incluindo Holbrook para Melhor Ator
Coadjuvante. Em 1990, com 22 anos e recém-licenciado, Christopher McCandless ao
terminar a faculdade, doa todo o seu dinheiro a uma instituição de caridade,
muda de identidade e decide viver uma vida longe do materialismo do cotidiano.
Abandona, assim, a próspera casa paterna sem que ninguém saiba e aventura-se na
estrada. Perambula por uma boa parte da América, chegando até mesmo ao México à
boleia, a pé, ou até de canoa, arranjando empregos temporários sempre que o
dinheiro faltasse, mas nunca se fixando muito tempo no mesmo local. Chris acaba
por abandonar o seu carro e queimar todo o dinheiro que levava consigo para se
sentir mais livre. Desconfiado das relações humanas e influenciado pelas suas
leituras, que incluíam Tolstoi e Thoreau, ansiava por chegar ao Alasca, onde
poderia estar longe do homem e em comunhão com a natureza selvagem e pura. O
que lhe acontece durante este percurso transforma o jovem num símbolo de resistência
para inúmeras pessoas. Christopher dá início a sua ariscada aventura que mais
tarde viria a encher as páginas de jornais, e terminaria com sua simbólica
morte no Frio do Alasca.
No Filme, Sean Penn vai
intercalando a viagem de McCandless com breves flashbacks do seu passado,
narrados em voz off pela irmã de Chris. Chistopher quer fugir de uma família
materialista, hipócrita e cheia de mentiras. Penn tem olho de cineasta e a sua
câmera vai captando melancolicamente, com vagar e gosto, a paisagem americana,
ao som da excelente trilha sonora de Eddie Vedder, embalando o espectador, que
é quase hipnotizado pelas imagens e som. Penn tem ainda a maestria de não
entrar muito pelo lado místico ou esotérico do rapaz tímido, mostrando-nos
apenas o lado de McCandless extremamente simpático, uma pessoa que faz amigos
com facilidade, com uma simpatia espontânea, onde apenas se entrevê uma certa
tristeza interior, não obstante toda a força que possui. Claro que tudo isto é
marcada pela estranha a tranquila, interpretação de Emile Hirsch. Era
Christopher McCandless um aventureiro heróico ou um idealista ingênuo, um
Thoreau rebelde dos anos 1990 ou mais um filho americano perdido, uma pessoa
que tudo arriscava ou uma trágica figura que lutava com o precário balanço
entre homem e Natureza e contra o materialismo da sociedade?.
Enfim
Galera...Pode haver inúmeras discussões e debates para decidir, se ele era uma
resposta a uma sociedade doente ou um jovem intenso demais em tudo que fazia.
Porém, todo julgamento que fizermos dele será hipotético: sobre alguém que
atravessou as fronteiras de si mesmo e chegou onde poucos habitam, que
experimentou o seu jeito de viver e concluiu que seu lugar no mundo não era tão
ruim assim. Mas já era tarde demais para voltar, ele já estava onde o
julgamento nem bem compreende, e nossa sociedade isolada em redes de
comunicação não pode sequer supor. Por isso sua morte se tornou um símbolo até
hoje. Vlw Galera Ate.
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