A morte de John
Lennon desperta muitos mistérios ate hoje, será mesmo que um livro seria capaz
de induzir uma pessoa a matar alguém? O escritor J.D.Salinger é um desses
excêntricos autores da literatura americana. Ele não dá entrevistas, não se
deixa fotografar e passou dezenas de anos sem escrever. O Apanhador no Campo de
Centeio, romance mais famoso de Salinger, retrata as dúvidas e fantasias de um
adolescente dos anos 1950. Escrito num tom lacrimoso de auto-ajuda, e talvez por isso, o livro virou cult no mundo inteiro. O curioso é que a
obra foi achada na casa de dois notórios malucos: Mark Chapman, o
assassino de John, foi encontrado pela polícia quando lia tranquilamente O
Apanhador no Campo de Centeio. John Hincley Jr., o homem que atirou no
presidente americano Ronald Reagan para supostamente chamar a atenção da atriz
Judie Foster, também tinha um exemplar do livro de Salinger em casa. Teóricos
da conspiração acreditam que o romance é um gatilho mental para matadores
pré-programados. A missão ficaria “adormecida” na mente do assassino, como uma
espécie de vírus de computador psíquico, até que ele lesse o livro e acionasse
a programação. O Apanhador narra um fim-de-semana na vida de Holden Caulfield,
jovem de 17 anos vindo de uma família abastada de Nova York. Holden, estudante
de um pomposo internato para rapazes, volta para casa mais cedo no inverno
depois de ter levado bomba coletiva em quase todas as matérias. Na volta para
casa, ao se preparar para enfrentar o inevitável esporro da família, Holden vai
refletindo sobre tudo o que viveu, repassa sua peculiar visão de mundo e tenta
enxergar seu futuro. Antes de se defrontar com os pais, procura algumas pessoas
importantes para si um professor, uma antiga namorada, e sua irmãzinha. E tenta
lhes explicar a confusão que passa por sua cabeça. Não há nada de mais trágico,
ou dramático, na história; é só um adolescente voltando para casa. A grande
magia de O Apanhador é justamente ser uma história de e para adolescentes, e
não meramente um livro "recomendado para leitores em idade escolar".
Foi à primeira vez na literatura americana, que o universo dos jovens foi estudado
a fundo e exposto de maneira absolutamente natural, sem nenhuma pretensão ou
didatismo. As ideias, conceitos, bobeiras, burrices...toda a loucura de ser
jovem, nunca tinha sido traduzida de uma maneira tão profundamente sintonizada
com a realidade.
O governo precisava
detê-lo de qualquer forma, pois estava em jogo a segurança da nação. A solução
encontrada foi à mesma já destinada a Martin Luther King e outros líderes
populares do país: o extermínio. Entretanto, no ano de 1976, os republicanos
perderam as eleições presidenciais para os democratas. O novo presidente, Jimmy
Carter, “protegeu” Lennon da polícia federal e do serviço secreto, e deram a
John o green card. Lennon decidiu fazer um retiro profissional, sob a alegação
de acompanhar o crescimento de Sean, seu segundo filho, o primeiro com Yoko
Ono. Foram anos de paz, nos quais ele e a família puderam viver em segurança
nos Estados Unidos. Esses anos de paz foram seus últimos de vida. Nas novas
eleições no começo da nova década, os republicanos venceram a guerra política e
retornaram ao poder. Nessa mesma época, Lennon lançava o álbum Double Fantasy,
que estourou nas paradas de sucesso. Então, o recém-eleito presidente resolveu
iniciar seu mandato, que começaria em 20 de janeiro de 1981, sem o temido
ativista. O novo presidente era Ronald Reagan. William Casey, administrador da
campanha vitoriosa de Ronald Reagan, nos anos seguintes se tornaria um dos mais
poderosos chefes da CIA. Acredita-se que Casey tenha exercido influência dentro
da CIA, antes mesmo de Reagan assumir o cargo de presidente, deixando o caminho
livre para que o "trabalho fosse realizado". O assassino, Mark
Chapman, já estava sendo preparado pelo programa de controle mental do serviço
secreto americano. Ele viajaria do Havaí para Nova York, procuraria a vítima e
mataria Lennon a sangue frio, à frente de testemunhas que eram Yoko Ono e o
porteiro do edifício Dakota, que depois o identificaria como o criminoso. Não
há dúvidas que Chapman disparou os 5 tiros mirando a morte de John. Mas a
contradição afirma que não foi ele quem projetou o assassinato. Chapman foi
condenado pela Justiça estadunidense alegando que ele buscava seus 15 minutos
de fama, e obviamente, conseguiu, não só 15 minutos, mas muitos anos.
Entretanto, o detetive Arthur O’Connor, a primeira pessoa a conversar
reservadamente com o assassino, afirmou que a acusação não fazia sentido, pois
Chapman sempre evitou a imprensa. Por que alguém em busca da fama se negaria a
dar entrevistas? Todas as entrevista que Chapman concedeu até hoje, só foram
possíveis graças a intensa negociação por parte das emissoras, o que reforça a
ideia de que Chapman não procurava por fama ao matar o ex integrante do The
Beatles.
Vários meses depois, Chapman afirmou que matou Lennon para promover a leitura do livro
O Apanhador no Campo de Centeio. Mas antes de ser preso, nunca tinha comentado
com amigos sobre a obra do escritor americano. Na prisão, Chapman declarou à
BBC: “Ele (Lennon) passou por mim e então ouvi na minha cabeça, ‘faça, faça,
faça’. Não me lembro de mirar. Apenas puxei o gatilho com força, cinco vezes”.
Que vozes eram essas? Chapman não tinha passado de maluco. Pelo contrário, ele
tinha uma vida social normal e era um excelente monitor em acampamentos. Será que alguém estaria controlando a mente de Mark Chapman? Ou de
fato era o demônio dentro dele mandando matar Lennon? . David Shayler,
ex-agente do MI5, afirmou que os governos britânico e americano trocaram
informações sobre a suposta doação de 75 mil libras do músico ao IRA, grupo de
terrorismo irlandês. Sob suspeita de apoiar e patrocinar os terroristas
irlandeses, Lennon precisava ser eliminado. Yoko Ono, negou a ligação do marido
com o IRA e lembrou que ele defendia os direitos civis e de paz. Entretanto, os
arquivos existem e estavam classificados pelo FBI como de “segurança nacional”.
Isso prova que Lennon era fortemente investigado pelas inteligências americana
e britânica no início dos anos 70. Já no Caso Reagan, A versão oficial a
respeito da tentativa de assassinato de Ronald Reagan, foi de que o responsável
pelo ato, John Hinckley, Jr., tentou assassinar o então presidente para chamar
a atenção da atriz Jodie Foster. Segundo essa versão enquanto Hinckley morava
em Hollywood no final da década de 1970, ele assistiu o filme Taxi Driver pelo
menos umas quinze vezes, ao que parece houve uma forte identificação com o
personagem principal, Travis Bickle interpretado por Robert De Niro. A trama
mostra os esforços de Bickle para proteger uma prostituta de 12 anos
interpretada por Foster; quase no fim do filme, Bickle tenta assassinar um
Senador americano que é candidato a presidente. Nos anos seguintes, Hinckley
persegue Foster pelo país, chegando ao ponto de matricular-se no curso de
letras da Universidade Yale em 1980 quando ele ficou sabendo que ela era uma
estudante daquela universidade. No fim de 1980, Hinckley escreveu muitas cartas
e bilhetes endereçados a Foster. Ele telefonou para ela duas vezes e se recusou
a desistir quando ela indicou que não estava interessada nele. Convencido que
sendo uma figura conhecida nacionalmente ele estaria à altura de Foster,
Hinckley começou a perseguir o então presidente Jimmy Carter. Então no dia 30
de Março de 1981, 69 dias após a posse do novo presidente, Ronald Reagan,
Hinckley põe em prática seu plano, emboscando o presidente na saída do Washington
Hilton Hotel. Mas por que Reagan a CIA iria querer Reagan morto? Quem sabe eles
queriam que o vice presidente, o senhor George H.W. Bush,assumisse o governo.
Bush havia perdido para Reagan as prévias do partido, mas fazendo uso de uma
manobra política, que visava o apoio incondicional do partido, Ronald convidou
o ex rival para formar com ele a dupla que tentaria recolocar o partido
republicano no poder.
Seria George H.W.
Bush, o homem por trás da conspiração que matou Lennon, e seria ele o
beneficiário no caso de morte de Ronald Reagan. Mas onde entraria John
Hinckley, Jr. nessa maracutaia toda? Por que a CIA teria escolhido ele para se
livrar do recém empossado presidente dos EUA? John Hinckley, Jr. se colocou a
disposição, ou foi escolhido pela CIA, por um motivo muito simples. Ele era motivado a cumprir a missão e de grande importância nesse jogo, pois
ele jamais entregaria a verdade para não prejudicar sua família. Ligações da
família de Hinckley com George H.W. Bush. John Hinckley Jr. é filho de John
Hinckley Sr., presidente da companhia petrolífera Vanderbilt Energy Corp., uma
das maiores patrocinadoras política e financeira da campanha do
Vice-presidente George H.W. Bush em 1980 contra Ronald Reagan, nas prévias do
partido Republicano. Além disso, o irmão mais velho de John Hinckley Jr., Scott
Hinckley, vice-presidente da Vanderbilt e Neil Bush, filho do Vice-Presidente
George H.W. Bush tinha um jantar de negócios marcado para o dia seguinte ao
atentado. Só como curiosidade John Hinckley, Jr. alegou inocência por razões
psicológicas e é mantido sob vigilância médica em um hospital psiquiátrico. Uma pena bem razoável até, para alguém que tentou matar o presidente do E.U.A. Salinger, ao escrever O Apanhador no Campo de Centeio,não
imaginava o estrondoso sucesso que viria. Se soubesse, talvez não tivesse sido
capaz de criar um romance tão despretensioso. Até porque levou uma vida
anti-social semelhante à de seu personagem. A narração em primeira pessoa é
repleta de gírias e expressões jovens. Fatos triviais seguem sem
respiro,É assim que o personagem vomita sua inocência. Embora transcorrido nos
anos 50, o romance parece não ter época. Poderia ser adaptado, tranquilamente,
para qualquer década posterior. A ausência de sinais do passado, exceto por uma
máquina de escrever, evidencia que o romance não envelheceu. Embora seja um hino da revolta juvenil, O apanhador no campo de
centeio também é lido por marmanjos. Não é preciso ser jovem para
identificar-se com o anti-herói, rebelado contra a sociedade.
Em nenhum momento o
livro de Salinger faz apologia à violência ou ao ódio. O cartão-verde para a
rebeldia não justifica qualquer crime, ao contrário do que entendeu o assassino
de Lennon. Ele levou ao pé da letra as revoltas passageiras do personagem. Ao
contrário do criminoso, Caulfield não sofria de esquizofrenia e doença mental.
Chapman teria se inspirado em qualquer símbolo da incompreensão jovem para
justificar seus demônios. Outra coisa que chama a atenção foi a preocupação de
Salinger em desvincular o livro da sua pessoa. Na primeira edição
estadunidense, ele pediu para o seu editor não lhe enviar nenhuma crítica
escrita sobre o livro. Dizia não querer acreditar sobre o que leria a seu
respeito. Proibiu também qualquer trabalho publicitário em cima do mesmo. Sua
paranoia chegou ao ponto de achar que a sua foto na contracapa estava muito em
destaque, pedindo para substituí-la por outra mais discreta. A quem diga que a
capa original, da primeira edição, do livro possui mensagens subliminares.
= Curiosidades:
= Além da música Who
Wrote Holden Caulfield? (Kerplunk!, de 1992), o Green Day faz referências a
Holden Caulfield nos cinco álbuns da banda.
= A letra de In
Hiding, do Pearl Jam, fala sobre tentar achar a casa de Salinger. Eddie Vedder
disse ao NME que, no fundo, é uma metáfora sobre tentar encontrar a casa de
Deus, "como se Ele fosse um recluso; você encontra a casa Dele, abre Sua
caixa de correspondência e descobre que está cheia de junk mail".
= Quando perguntaram
a Mark Chapman por que ele matara John Lennon, o
perturbado-mental-ou-pau-mandado-da-CIA disse: "Leia O Apanhador no Campo
de Centeio e você descobrirá porque o fiz. Esse livro é meu argumento".
= Em uma referência a
Chapman, o filme Teoria da Conspiração traz Mel Gibson no papel de um lunático
que compra todas as cópias de O Apanhador... que consegue encontrar, sem nunca
ter lido o livro.
= Mark David Chapman,
o sujeito que assassinou John Lennon em 1980, tinha uma cópia do livro em suas
mãos quando foi encontrado pela polícia. Outro pirado, John Hinckley Junior,
que tentou matar o então presidente norte-americano Ronald Regan em 1981,
também tinha um exemplar no bolso.
Foi o suficiente pra
que um monte de gente começasse a tentar ligar o romance a outros crimes. Uma
teoria diz que a CIA teria desenvolvido uma espécie de programa de formação de
assassinos por controle remoto, e que O Apanhador no Campo de Centeio teria
algum papel importante na jogada. No filme Teoria da Conspiração (1997),
estrelado por Mel Gibson e Julia Roberts e cuja trama empresta elementos da
citada teoria, o personagem de Gibson é um desses assassinos do governo,
programado pra comprar um exemplar do livro sempre que possível e, assim,
manter a CIA constantemente a par de sua localização.
O Apanhador no Campo
de Centeio é o romance de estréia do estadunidense J. D. Salinger, publicado
originalmente em 1951. Narra à história do adolescente Holden Caulfield, que
acaba de ser expulso do colégio, um internato meio burguês. Ele não está nem um
pouco triste com isso, já que considera a maioria de seus colegas esnobe. Sua
única preocupação é a reação dos pais. Com algum dinheiro na carteira, ele pega
as malas e decide voltar pra Nova York, onde mora pois o internato fica na
Pensilvânia, mas não avisa ninguém. Ao invés de ir pra casa, hospeda-se num
hotel. Toma um porre, vai a um clube de jazz, liga pra uma ex-namorada,
contrata uma prostituta e briga com um cafetão, passeia no Central Park, encontra
um ex-professor e visita sua irmã menor, Phoebe. E é basicamente isso, sem
grandes reviravoltas. Na verdade, o grande trunfo do livro não é exatamente a
trama em si, mas a construção do personagem principal, sua visão de mundo e a
maneira como se relaciona com ele. Trata-se de um brilhante retrato da
adolescência, embora qualquer pessoa que já tenha se sentido deslocada seja
capaz de se identificar com Holden. O protagonista se sensibiliza com a
inocência das crianças e se revolta com a hipocrisia dos adultos, estando ele
mesmo perdido entre esses dois mundos. O próprio título do livro é uma metáfora
pra situação do personagem. Ele confessa a Phoebe que o único trabalho que
consegue se imaginar fazendo é apanhar as crianças que estão brincando em um campo
de centeio à beira dum abismo. Por pouco, Salinger não se tornou uma espécie de
“one hit wonder” da literatura. O Apanhador no Campo de Centeio é seu único
romance propriamente dito. Seu livro seguinte, o espetacular Nove Estórias,
publicado em 1953, é uma compilação de contos. Alguns deles trazem elementos
autobiográficos, Além de incluir algumas narrativas brilhantes, Nove Estórias
também merece destaque por apresentar o leitor à família Glass. Trata-se de um
clã meio disfuncional criado por Salinger. É formado pelos pais Les e Bessie e
por seus sete filhos: Seymour, Boo Boo, os gêmeos Walt e Walker, Franny, Zooey
e Buddy. Este último é escritor e uma espécie de alter-ego do autor. Os Glass
são protagonistas ou personagens secundários em alguns dos contos (Um Dia
Perfeito Para os Peixes-Banana, Tio Wiggily em Connecticut e Lá Embaixo, no
Bote), bem como nas obras seguintes de Salinger – o interessante Franny &
Zooey e o fraquinho Carpinteiros, ambos reunindo duas histórias curtas cada. Ao
longo dos três livros, é possível perceber que os sete irmãos, que foram todas
crianças prodígios na infância, acabaram crescendo como adultos problemáticos.
O cineasta Wes Anderson afirma que os personagens de seu filme Os Excêntricos
Tenenbaums (2001) são inspirados na família Glass. Provavelmente, é o mais
próximo do cinema que a obra de Salinger irá chegar, uma vez que o escritor
recusa-se terminantemente a vender os direitos de seus livros para Hollywood.
Outra coisa que chama a atenção no sujeito, que não publica material inédito há
mais de 40 anos, é seu caráter meio eremita: há décadas não faz uma aparição
pública ou concede uma entrevista.
= NA CULTURA POP:
= O assassino de John
Lennon, Mark David Chapman, carregava este livro consigo no dia em que cometeu
o crime. Segundo testemunho do próprio Chapman, estava lendo o "Apanhador
no Campo de Centeios", minutos antes de tentar o suicídio e da obra teria
tirado inspiração para matar John.
= Outro fato curioso
é que o atirador que tentou matar Ronald Reagan em 30 de abril de 1981, afirmou
a mesma coisa, ou seja, que teria tirado do livro a inspiração para matar o
presidente Reagan, não obstante, o assassino de Rebecca Schaeffer, Roberto John
Bardo, carregava consigo o livro quando a matou.
= No filme
"Teoria da Conspiração ", Mel Gibson faz o papel de um motorista de
táxi psicótico, que acha que todos estão contra ele, ele possui uma compulsão,
comprar diariamente um mesmo livro, "o Apanhador no Campo de
Centeio", em sua casa existem milhares de exemplares dessa obra.
= A banda punk-rock
californiana Green Day gravou em 1992, no seu segundo álbum intitulado
Kerplunk! a música Who Wrote Holden Caulfield?, baseada no livro.
= O vocalista,
guitarrista e compositor Billie Joe Armstrong compôs a letra baseada no livro
pois para ele, Holden Caulfield, o personagem principal, era como ele, um cara
rebelde, largado e "invisível". Billie teve que ler esse livro
durante o colegial, mas acabou não lendo. Tempos depois, ele resolveu ler e
acabou tornando um dos seus livros favoritos.
= O desenho South
Park teve o episódio "A Historia de Scrootie Sodomita" baseado na
obra.
= O CD Chinese
Democracy (2008) do Guns N' Roses possui uma faixa entitulada "Catcher In
The Rye".
= O Apanhador no
Campo de Centeio teve influência cultural muito significativa, e obras
inspiradas por ele teria sido dito para formar seu próprio gênero. Dr. Sarah Graham avaliou trabalhos
influenciados por The Catcher in the Rye
para incluir os romances Less Than Zero por Bret Easton Ellis, The Perks of
Being a Wallflower por Stephen Chbosky , A Complicated Kindness por Miriam
Toews , The Bell Jar por Sylvia Plath , Ordinary People por Judith Guest , e o
filme Igby Goes Down por Burr Steers.
= J.D.Salinger
escritor do livro o Apanhador no Campo de Centeio:
= Mark Chapman o
assassino de John Lennon :
= John Hincley Jr
condenado por tentar matar o presidente dos E.U.A: