Boa
Noite Notívagos...Qual é o Preço Da Liberdade ? Você é Realmente Livre ?. Christopher
Johnson McCandless, também conhecido como Alexander Supertramp ou Alex
Supertramp, Nascido em 12 de fevereiro de 1968. Foi um Popular viajante, hoje
chamado de mochileiro. Que foi achado morto dentro de um ônibus abandonado no
Parque Nacional Denali no Alasca, depois de caminhar por dois anos sozinho na
selva da região com pouca comida e quase nenhum equipamento. E Desde então, Sua
Jornada se tornou um ícone de Liberdade. O jornalista Jon Krakauer escreveu um
livro sobre a sua vida, Into the Wild, publicado em 1996. Em 2007, foi adaptado
para o cinema, com roteiro, produção e direção de Sean Penn; Into the Wild
contou no elenco com Emile Hirsch como McCandless. Um artigo
completo sobre McCandless também apareceu na edição de 8 de fevereiro de 1993
da revista The New Yorker. Christopher McCandless nasceu em 12 de fevereiro de
1968 na cidade de El Segundo, Condado de Los Angeles, Califórnia. Em 1976
mudou-se com a família para Annandale, Virgínia, onde cresceu. Seu pai, Walt
McCandless, trabalhou para a NASA como um especialista em antenas; sua mãe,
Wilhelmina "Billie" Johnson, foi secretária do pai de Chris. O casal,
posteriormente, fundaria uma bem-sucedida empresa de consultoria.
Desde a infância seus
professores notaram que Chris era extraordinariamente enérgico e um amante das
atividades físicas, especialmente esportes. Conforme crescia, uniu isso a um
intenso idealismo e resistência física. Na escola, foi o capitão da equipe de
cross-country e, como tal, estimulava seus companheiros a considerarem a
corrida como um exercício espiritual, "correrendo contra as forças da
escuridão...Contra todo o mal do mundo, todo o ódio." Formou-se no W.T
Woodson High School em 1986, conseguindo seu diploma na Emory University em
1990, se especializou em história e antropologia. O fato de vir da classe média
alta e ter formação universitária escondeu um crescente desprezo interior para
o que ele via como o materialismo vazio da sociedade americana. Os trabalhos de
Jack London, Leo Tolstoy e Henry David Thoreau tiveram uma grande influência
sobre McCandless, e ele sonhava em deixar a sociedade para um período de
contemplação solitária. Logo após acabar o curso na Universidade de Atlanta, em
1990, Christopher McCandless doou os 24 mil dólares que tinha em sua conta
bancária a instituições de caridade e desapareceu sem avisar a família. Já não
era a primeira vez que Chris tinha feito uma viagem cruzando vários estados
americanos sozinho, dependendo da natureza e do que encontrava no caminho. Mas
daquela vez foi diferente. A sua raiva à civilização em que vivia,às mentalidades e materialismos da época, foi fundamental para decisão daquela viagem. E nunca mais voltou para casa.
Devido a um problema
com o seu velho Datsun amarelo, Chris foi impelido a abandoná-lo junto ao lago
Meade, no Vale Detrital, mas isso não o impediu de continuar. Encarou a
situação como um sinal do destino e, abandonando junto ao carro grande parte
dos seus pertences e queimando todo o dinheiro que trazia consigo,cerca de
cento e vinte e três dólares, Chris McCandless partiu a pé em direção ao
Oeste, adotando um novo estilo de vida, no qual era livre e assumia o nome de
Alexander Supertramp, seguindo os ideais de Henry David Thoreau, Leon Tolstói e
Jack London, em busca de experiências novas e enriquecedoras. Foi à boleia que
chegou a Fairbanks, no Alasca, fazendo amigos e conhecendo lugares magníficos
pelo caminho. Entre as suas aventuras destacam-se uma descida do rio Colorado
em canoa. Os Pais Walt e Billie McCandless, ainda tentaram encontrá-lo,
mas em vão. Apenas a sua irmã Carine recebia uma carta de vez em quando, e
mesmo ela não sabia a sua localização. Os anos foram passando, e Chris
continuava sozinho, passando por Carthage, Bullhead City,
Las Vegas, Orick, Salton City, entre outros, até chegar finalmente ao destino
pretendido: o Stampede Trail. Conheceu Jan e Bob Burres, Wayne Westerberg,
Ronald Franz, que se tornaram seus amigos a quem se ia
correspondendo por cartas; permaneceu em alguns sítios durante meses, mas
partia em seguida para outras aventuras.
Por
onde ele passou, Chris alterou as vidas das pessoas que o conheceram. A sua
personalidade forte, muito inteligente e simpática deu uma nova vitalidade a
Jan, Franz e Westerberg. Raramente falava de Annandale e de casa, e eram muitas
as vezes em que era reservado e ponderado. Mas o rapaz de vinte e quatro anos,
que todos conheceram como Alex, cumpriu o seu destino e partiu de Fairbanks em
direção ao Monte McKinley, dois anos depois de ter iniciado a sua viagem. Gallien
deu carona a Chris até o Parque Nacional Denali, através do Stampede Trail, um
caminho que levava ao interior do Alasca. Também ele simpatizou com o rapaz,
que gentilmente lhe contou os planos de permanecer alguns meses na floresta. A
única comida que levava era um saco com cinco quilos de arroz, e o seu
equipamento era inadequado para quem planejava fazer o que ele se propunha.
Ainda assim, o rapaz parecia determinado, e nada o podia dissuadir. Partiu
assim para o desconhecido, ignorando a hora e o dia, numa quinta-feira de
abril, sem deixar rastro. Através de um diário que manteve na contracapa de
vários livros, podemos compreender o que realmente
aconteceu a Chris McCandless na sua viagem ao interior do Alasca. O seu diário
contém registos cobrindo um total de 113 dias diferentes. Esses registos cobrem
do eufórico até ao horrível, de acordo com a mudança de sorte de McCandless.
Ele Se Alimentou do
que trazia, e de algumas frutas que colheu na natureza, tal como de alguns
animais que caçou, com sucesso; leu vários livros, rabiscando-os com
pensamentos próprios sobre a vida; passeou por diversos bosques, mas o local
onde permaneceu mais tempo foi logo abaixo da Cordilheira do Alasca, onde ainda
hoje se encontra um ônibus abandonado. O veículo, de número 142 do sistema
municipal de trânsito de Fairbanks, foi a residência do Chris nos meses em que
se encontrou na floresta. Em seu interior ele escreveu algumas frases, como: Sem
jamais ter de voltar a ser envenenado pela civilização, foge e caminha sozinho
pela terra para se perder na floresta. Permaneceu cerca de quatro meses nas
montanhas, sobrevivendo à custa do que encontrava, totalmente sozinho, livre.
Em 6 de setembro de 1992, dois trilheiros e um grupo de caçadores de alce
acharam esta mensagem na porta do ônibus: "S.O.S. Preciso de ajuda.
Estou aleijado, quase morto e fraco demais para sair daqui. Estou totalmente
só, não estou brincando. Pelo amor de Deus, por favor, tentem me salvar. Estou
lá fora apanhando frutas nas proximidades e devo voltar esta noite. Obrigado,
Chris McCandless."
Enfim Galera...O seu corpo foi
encontrado em decomposição, embrulhado num saco de dormir no interior do ônibus, já
morto há cerca de duas semanas (Agosto de 1992). A causa oficial da morte foi
inanição. Porém, alguns pensam que foi envenenado acidentalmente por algumas
sementes que ingeriu. Mas nunca se saberá bem a verdade. No entanto Chris McCandless
morreu Feliz. Ele próprio disse numa frase do diário, já percebendo o seu
fraco estado de saúde: "Tive uma vida
feliz, e agradeço ao Senhor. Adeus e que Deus vos abençoe a todos." Vlw Galera Ate.