Boa Noite Notívagos...Em Canaã, os Hebreus
lutaram em várias épocas contra a adoração do deus Baal. No Livro dos Juízes da
Bíblia Hebraica, o hebreu Gideão destrói os altares de Baal e a árvore sagrada
pertencente aos Midianitas. Baal significa Senhor nos idiomas semíticos. A raiz
da palavra significa ele governa ou ele possui, de onde vem o significado
literal de Senhor ou Lorde. Baal, era o nome do principal deus masculino dos
fenícios, e cartagineses além de uma deidade maior entre outros povos da
Palestina,e aparece na Bíblia no plural, como baalim.Pelo seu uso comum, Baal é
Primeiro Nome a referência a vários deuses, por exemplo Moloque. Os eruditos
anteriormente associaram ele com cultos ao Sol e com uma variedade de divindades
patronais, mas inscrições mostraram que o nome Ba'al estava particularmente
associado com o deus da tempestade e da fertilidade HAdade e suas manifestações
locais. As estátuas erguidas a Baal eram chamadas de Baalim, ou B'alim. Seus
templos e altares eram construídos no alto dos morros sob árvores, ou no teto
das casas. Havia uma grande quantidade de sacerdotes, que queimavam incenso,
sacrificavam crianças, dançavam em torno do altar, e, caso suas preces não
fossem atendidas, cortavam-se até o sangue jorrar, de forma a conseguir a
compaixão de Baal. Possivelmente, na origem Baal era o verdadeiro senhor do
Universo, degenerado depois para a adoração de um ser poderoso que existia no
mundo material. Segundo Sanconíaton, os fenícios adoravam o Sol como o único
senhor dos céus, e que este Beelsamen era idêntico a Zeus. Na Septuaginta, Baal
é transcrito como Héracles.
Segundo alguns
mitologistas, Baal era o planeta Saturno ou Júpiter. O nome do deus parece
constar de uma inscrição encontrada em Malta, como Malkereth Baal Tuor, ou Rei
da Cidade, Senhor de Tiro. Os nome Malkereth é uma contração de Rei da Cidade,
sugerindo que Baal e Moloque eram o mesmo ídolo. Assim como entre os germânicos
e gregos, os fenícios e cartagineses compuseram vários nomes usando o equivalente
de Deus: Ethbaal, com ele Baal, Jerubaal, Baal vai sustentá-lo, Aníbal, graça
de Baal, Asdrúbal, ajuda de Baal. Os israelitas o adoravam como Baal-peor, até
o tempo de Samuel, e foi o deus oficial das dez tribos na época de Acabe. Ele
foi adorado também em Judá, e seu culto só terminou, conforme a Bíblia, com os
rigores do cativeiro na Babilônia. Havia vários sacerdotes de Baal, de várias
classes. Seu culto é descrito em I Reis 18:28. Várias cidades de Israel tem o
nome de Baal em sua formação: Baal-Gad, Baal-Hammon, Baal-Thamar, entre outras.
Os Cananeus Viam ele Como O deus-sol, com o título genérico de Baal, era o
principal deus dos cananeus. Cada local tinha o seu Baal, e todos eles eram
chamados de Baalim, ou senhores. Cada Baal tinha sua esposa. O Ciclo de Baal é
um conjunto de textos a respeito do Baal canaanita, datado de cerca de
1500–1370 a.C. e encontrado em placas de argila nos anos 1920, em Ugarit. Os
Moabitas,Já Em Moabe, no Monte Peor, Baal era adorado como Baal-Peor,
identificado como Príapo. E os Egípcios, Segundo A. H. Sayce, Amenófis IV havia
sido influenciado pelas religiões semitas, por sua ligação com Mitanni, e o
deus que ele tentou forçar sobre seus súditos, o disco solar alado, era Baal.
Na Visão Dos Cristãos, Segundo os escritores judeus medievais, cultuar Baal era
a expressão usada para designar os rituais da religião cristã. Segundo o rabino
Joseph ben Josua ben Meir, Clóvis havia renegado seu deus e passado a adorar
Baal, e construiu um lugar alto para adorá-lo em Paris como Baal-Dionísio, ou
seja, a Basílica de Saint-Denis. O rabino José também cita Vicente, da seita do
Baal Dominie, ou seja, um frei dominicano, que foi um Satanás para os judeus da
Espanha, por volta de 1430.
Mais
tarde, o profeta Elias, no século IX a.C., condenou o Rei Acabe por adorar
Baal. Baal era um deus falso adorado pelos vizinhos dos israelitas. O culto a
Baal era proibido aos judeus e desviou muitos da adoração a Deus. Algumas
tradições associam Baal a um demônio. Baal era o deus principal dos cananeus,
que supostamente era o deus da chuva, das tempestades e da fertilidade. Seu
culto envolvia oferendas, prostituição e mutilação. Os rituais de adoração a
Baal eram repugnantes. De acordo com a mitologia dos cananeus, as estações de
chuva e de seca aconteciam por causa da luta de Baal com outros deuses. A
fertilidade da terra, dos rebanhos e das pessoas dependia de manter Baal
satisfeito. O culto a Baal estava ligado também ao culto de sua esposa, a deusa
Aserá, ou Astarote. Baal significa “senhor”. Além do deus principal Baal, vários lugares tinham seus
“senhores” favoritos. Esses deuses eram chamados baalins. Deus tinha proibido o
culto a Baal e outros deuses mas os israelitas desobedeceram. Logo que entraram
em contato com os povos de Canaã, os israelitas começaram a se desviar de Deus
para adorar a Baal. O culto a Baal levou os israelitas a cometerem vários
outros pecados, para agradar Baal: a Prostituição em Números 25:1-3, Mutilação
em 1 Reis 18:28, e Sacrifício de crianças em Jeremias 19:5. Vários reis de Judá
e Israel promoveram o culto a Baal. O mais famoso foi Acabe, que casou com
Jezabel, uma adoradora radical de Baal. Acabe construiu um templo a Baal em
Israel e Jezabel sustentava centenas de sacerdotes de Baal. Os dois perseguiam
os profetas de Deus. Alguns reis e profetas tentaram tirar o culto a Baal do
país. O profeta Elias enfrentou os profetas de Baal no monte Carmelo. Quando
fogo de Deus consumiu o sacrifício de Elias, ele matou os profetas de Baal, com
o apoio do povo (1 Reis 18:38-40). O rei Jeú matou a família de Acabe e os
restantes ministros de Baal e destruiu seu templo. O rei Ezequias também tentou
eliminar o culto a Baal. Mas os israelitas somente pararam de adorar Baal
depois do exílio na Babilônia.
Baal, em hebraico,
significa ‘senhor’, ‘patrão’ ou ‘marido’. Contudo, na maioria das vezes o
vocábulo é usado na Bíblica como um nome próprio, em referência a uma divindade
particular, ou seja, a Adad, o deus semítico ocidental do vento e da
tempestade, o deus mais importante dos cananeus. Apesar dessa definição, no
Antigo Testamento se usa muitas vezes o termo ‘baalim’, o plural de ‘baal’
(veja 1Reis 18,18). Isso prova que se distinguiam diversos deuses com o nome de
Baal. De fato, em 1Reis 18, no Monte Carmelo, Baal é identificado provavelmente
com o deus Melkart, deus da cidade de Tiro. Através da Bíblia não sabemos muito
sobre Baal. A única coisa evidente era que o culto a este deus ameaçava a fé do
povo de Deus. Parece evidente, também, que o culto a YHWH foi muito
influenciado pelo culto desse Deus. De fato YWHW é o Senhor como Baal. Para sabermos mais
sobre Baal uma fonte importante são os textos de Ras Shamra Ugarit. Através
deles sabemos que uma das esposas de Baal era a deusa Astarte e outra era Asra.
Baal era filho de Dagon. Nesses textos, Baal aparece como o deus da natureza.
Alguns mitos descrevem a sua batalha contra a morte, a esterilidade e as
inundações. Muitas vezes Baal significa simplesmente divindade e não
necessariamente um nome próprio. De fato encontramos, muitas vezes, um adjetivo
que qualifica o substantivo: Baal-berith (senhor da aliança); Belzebu (senhor
das moscas), etc. Quem você chama “astarote” é normalmente conhecida como
Astarte, do grego. Em hebraico, transliterado, temos Ashtoreth (em ugarítico
‘Attart e em acádico As-tar-tu). Era adorada sobretudo na região do atual
Líbano (Tiro, Sidão e Biblos), pelos cananeus (veja 1Reis 11,5), mas também em
Malta, Sardenha, Sicília, Cipre e Egito. No mundo latino foi identificada com
Vêneris; no Egito com Ísidis. Em época helenística foi identificada com
Afrodite ou com a deusa Síria. Tinha como símbolos o leão, o cavalo, a esfinge
e a pomba. Era a deusa da fertilidade, do amor e da guerra. Aparece diversas
vezes no Antigo Testamento e o vocábulo hebraico usado reconduz ao termo
hebraico “vergonha”, mostrando o juízo negativo do povo hebraico em relação ao
culto dessa deusa. Aparece também o uso plural, asterot, que indica as várias
divindades femininas estrangeiras, assim como ba‘alim, termo que sintetiza as
divindades masculinas. Apesar da condenação unânime contra o culto aos deuses
pagãos, parece que os hebreus, logo depois da conquista da terra, adotaram o
seu culto, abandonando a YHWH (Juízes 2,13; 10,6). Parece inclusive que no
tempo de Samuel o seu culto fosse praticado de forma ampla (1Samuel
7,3seguintes; 12,10), tendo inclusive a aprovação do rei Salomão (1Reis 11,5;
2Reis 23,13). Quando o rei Saul foi morto pelos filisteus, as suas armas foram
levadas ao seu templo (1Samuel 31,10). Às vezes o nome de Astarte é substituito
pelo de Aserá, outra divindade feminina do mesmo carácter (Juízes 3,7; 2Reis
23,4). Quanto ao culto desses deuses, não existe uma descrição especial das
ações prestadas. Provavelmente muitos sacrifícios que eram dedicados a eles
passaram a ser dedicados a YHWH, como as ofertas de frutas, os primogênitos dos
animais e também os holocaustos.